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Porque dia 13 de julho é o Dia mundial do Rock?

A explicação é que foi neste dia, em 1985 que ocorreu o festival Live Aid, em Londres e na Filadélfia. Na ocasião, Phill Collins (banda Genesis) que participou dos dois shows, declarou aquele como o “Dia do Rock”.

Mas a data não é tão mundial assim, só brasileiros e as rádios rock do Brasil passaram a considerar esse o Dia do Rock. Ela começou a ser celebrada em meados dos anos 1990, quando duas rádios paulistanas dedicadas ao rock – 89 FM e 97 FM começaram a mencionar a data em sua programação. A celebração foi amplamente aceita pelos ouvintes e, em poucos anos, passou a ser popular em todo o país. Entretanto, essa data é completamente ignorada em todo o resto do mundo.

O festival foi organizado pelo escocês Midge Ure e pelo vocalista da banda Boomtown Rats, Bob Geldof, que se comoveu com a crise humanitária na Etiópia e resolveu fazer um megaevento com o objetivo de arrecadar fundos para a causa. O show na Filadélfia reuniu nomes como The Cars, Tom Petty, Madonna, Dire Straigts, BB King, Duran Duran, Led Zeppelin e Bob Dylan. Na Inglaterra contou com U2, Paul McCartney, The Who, Mick Jagger e Queen

No mesmo dia, shows em outros países, como Austrália e Alemanha, foram feitos para apoiar a causa. As apresentações foram transmitidas ao vivo pela BBC para cerca de 150 países e alcançaram aproximadamente 2 bilhões de espectadores, abrindo os olhos do mundo para a miséria do continente africano

O evento foi um sucesso tanto que conseguiu arrecadar mais de cem milhões de dólares, tornando-se um dos festivais de ajuda humanitária de maior sucesso de todos os tempos.

No entanto, algumas das ausências mais notáveis foram as de Michael Jackson, Prince, Bruce Springsteen e AC / DC. Springsteen mais tarde se arrependeu publicamente.

Carestia

Em meados dos anos 80 as comunidades localizadas na área conhecida como “Chifre da África” estavam passando por uma grave crise de fome, chamada Carestia. Etiópia e Somália foram os países mais atingidos por esse problema.

Na Etiópia as principais causas foram: Ao norte, a insurgência da então guerrilha Woyane e a contra-insurgência do governo, somadas as falhas das colheitas por falta de chuva em 1984. Ao sul, à insurgência da Frente de Libertação Oromo

Perto de 8 milhões de pessoas se tornaram vítimas da fome durante a seca de 1984, e quase 1 milhão morreram. No mesmo ano, um time de notícias da BBC foram os primeiros a documentar a fome, com Michael Buerk descrendo ela como “uma fome bíblica no século 20” e “a coisa mais próxima do inferno na Terra”. A notícia chocou os britânicos, motivando seus cidadãos a chamarem a atenção mundial para crise da Etiópia.